1 de junho de 2012

"Pitoco"

Quando o Pitoco morreu, em 2004, forte foi o consolo destas palavras do Gui Pupo, meu irmão.

"Pitoco, Pitoco louco, cachorro da pá virada. Aonde o dono ia ele seguia. Às vezes de carro, bicicleta, busão ou até mesmo a pé, cachorro feliz. Pulava e latia, quando fugia só os santos o seguia, até visitou o São Marcos. Na correria pegava carro, carteiro, motoboy e o que mais vinha. Dormia fora queria ficar dentro, dormia dentro queria ficar fora, todo mundo o adorava, do vizinho até a sua casa, todos diziam "Que fofinho".
Agora na lembrança, em vlta da mesa do chá, lembramos seus feitos e defeitos, que em algum lugar ele vá levar a alegria de sempre e a tristeza de nunca, pois ele é livre, assim como o vento que corre para todo os cantos, como ele, sua raça era especial: "vibrador", não tinha igual. Apenas os rabos e as patas, que agora dentro de nossos corações e dentro de nossas mentes brinque em paz."

Irmão, essa dedicatória é para você, que sabe uma porção de histórias dele e que sem tristeza pense nele, como todas outras coisas importantes: semeia, brota e morre.
Um beijo e um abraço do seu Irmão
Te amo."