Casa Casita, vontade de nela estar. Quero tocá-la:
Lixar farpas de seus alicerces, pintar de texturas que nos agrade a parede que nos sustenta. Plantar telhado verde-amarelo todo-espectro, que aceite e receba arcos, Íris e bençãos d'água. Quero a casa seja eu, seja tu e nós, casa eu-tu-elas.
Manter-la estrutura de nosso cotidiano, orgânica afeição que no dinamismo do que é vivo se refaz...
Afetividade-movimento como a mão em carícias por sobre cabelos e barba, pele púbis de ardente amor, forte batente que nos livre e liberte passagens por entre novos cômodos de nós mesmos, renovados interiores onde cresçam meninas, tempos e almas...