Tem dias que,
mesmo sem querer,
damos passagem
ao vento amigo que,
suave, carrega pra
longe de nós angústias,
inseguranças e até
mesmo os menores
e propositadamente
escondidos - e por
isso deveras nocivo,
medinhos da vida.
E leves, respiramos o ar
envolto que nos graça...
Como a brisa da noite
que penera a areia fina
da praia, nos refazemos
de novos pensamentos
(aqueles que não tem peso)
perdoados pela convicção,
que nos é muito própria,
da necessidade
daquelas transformações
que cotidianamente
solicitam-nos atenção.