19 de setembro de 2009

Brasília, três de agosto.

Sei que a dor do meu choro
ainda é, e sempre foi,
expressão de minhas identidades
e as essências que delas
surgem e se constroem
ao longo da existência.

Por isso esse choro é belo,
é triste, é inteiro e pela metade
é íntegro e descabido;
Sério e maltrapilho,
horrendo martírio,
Caloroso, emboscado e sublime.

Ele me carrega em tua emoção
e ao permiti-la, experimento o
gosto forte da transcendência.